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Memórias Póstumas de Brás Cubas

  Durante muito tempo das nossas vidas, ouvimos dizer que Machado de Assis é um gênio da literatura, um dos maiores escritores, ou até o maior escritor brasileiro. Não havia lido nada de Machado até esse ano. E pude atestar a genialidade desse escritor. Fico pensando que o Erick de 15, 16 anos não gostaria nada da escrita, e da história contada em Memórias Póstumas, não conseguiria compreender o texto, as entrelinhas desse escritor. Mas o Erick de 27 anos, com aquele pé nos 28, pensando que logo chega os 30, não teria nada melhor para ler. Memórias Póstumas, como o próprio nome já sugere, conta a história de vida de Brás Cubas. É narrado em primeira pessoa, se iniciando já com a morte de Brás. A maravilha da escrita de Machado, já se é percebida, pela habilidade de nos entreter com uma história real, mundana, não temos um mundo criado, mas o Brasil, com uma pessoa com problemas reais, e que mesmo tendo sido publicado em 1881, conversa com o leitor de 2021. Com todo esse context

Mulher Maravilha por George Pérez – Vamos Falar sobre Myndi Mayer.

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  Um dos maiores clássicos dos quadrinhos da DC Comics é a Mulher Maravilha do grande quadrinista George Pérez, reformulação feita logo após Crise nas Infinitas Terras. O início desse período de publicação, foi lançado pela Panini Comics em quatro volumes. Os três primeiros volumes trazem histórias incríveis, incluindo uma batalha contra os novos Deuses, o grande Darkseid, mas vamos focar hoje em um arco do quarto volume, lançado originalmente no ano de 1988, traduzido como “Quem matou Myndi Mayer? ” E uma pequena história chamada “Testamento”. Mesmo em meio a histórias sobre antigos e novos deuses, com uma personagem superpoderosa, George Pérez consegue encaixar um personagem como Myndi Mayer, uma pessoa famosa, dona de uma grande empresa, que tem problemas com drogas.   O mais brilhante sobre o que Pérez fez nesse arco, foi a complexidade trazida para Mayer, em poucas páginas. Conseguimos ver na segunda parte, “Testamento”, como Mayer sofreu com seus pais, com sua irmã mais vel

Superman por Gil Kane

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  Não tenho muita experiência com histórias clássicas de super-heróis, mas em todas as expressões de arte que gosto, sempre tenho o interesse de ver parte do caminho que fez elas tomarem o caminho atual, seja no cinema em seus vários estilos, na música e, é claro, nos quadrinhos.   Muitas vezes sinto um pouco de inveja das pessoas que conseguiram acompanhar em loco algumas dessas artes sendo criadas, mas logo isso passa, pois tenho um pensamento fora do hype, tirando os filmes de super-heróis, e algumas séries como Game of Thrones, que acompanho e acompanhei no período logo que foram e são lançados, acho que cada um deve receber a arte no momento ideal da sua vida, eu por exemplo, só agora estou desfrutando da genialidade de Machado de Asis em Memórias Póstumas, mas isso fica para outro texto. Deve ser muito bom ver acontecer no período que algo é lançado, mas ao mesmo tempo tenho comigo que cada um tem o período da sua vida para absorver melhor uma obra. Voltando ao que interessa,

SENSO COMUM vs SENSO CRÍTICO

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A capacidade do ser humano de pensar e questionar o meio em que vive, é sem dúvida a principal característica que distingue nossa espécie das demais que compartilham esse planeta. Através da nossa história vemos essa capacidade de adaptação e raciocínio evoluir. A palavra “Senso”, a grosso modo podemos relacionar a palavra “direção” que tomamos em nossas decisões.   Pensamento Coletivo (Senso Comum) SENSO COMUM é derivado das experiências vividas e transmitidas de um grupo social, de geração a geração. São crenças, tradições, opiniões que são passadas como verdades, porém sem nenhum questionamento ou Método Filosófico. Este “conhecimento” dissemina-se pela sociedade, como sendo o certo ou o aceitável a ser vivido. Temos vários exemplos em nossas vidas para demonstrar como o Senso Comum faz parte de nosso cotidiano. Um exemplo claro é o preconceito com determinadas profissões, “Todo Político é ladrão”, a grande maioria das pessoas se baseia nessa afirmação, e o, mas grave